O MUNICÍPIO
HISTÓRIA DO MUNICÍPIO
Em uma ordem cronológica, a colonização propriamente dita do município de São Mateus (hoje Jucás), iniciou-se no ano de 1707. O município de São Mateus foi fundado em 17 de outubro de 1823. São Mateus passou a ser Jucás em virtude do Decreto Lei Estadual N°1.114 de 30 de dezembro de 1943, não por vontade da população, mas por iniciativa do interventor estadual Francisco Menezes Pimentel.
O topônimo Jucás originou-se do nome da tribo indígena jucá, que primitivamente habitava especialmente na bacia do rio Jucá, no sertão dos Inhamuns, onde ficou aldeada. Radical do verbo tupi ajucá – matar – Jucá é também uma árvore leguminosa (coesalpinea, ferrea, Mart.), de cerne duríssimo, conhecido como pau de ferro, com que os índios preparavam seus tacapes ou paus de matar (segundo Pompeu Sobrinho). Jucás é o terceiro topônimo da região. De início denominou-se São Mateus, São Mateus dos Inhamuns e, finalmente, Jucás.
Segundo informações da Enciclopédia dos Municípios brasileiros vol. 26° Ceará R.1. 1959, os primeiros habitantes de São Mateus foram os nativos descendentes dos Quixelôs, hábeis na exploração da caça e da pesca. Eles habitavam os sertões onde atualmente se erguem as cidades de Jucás, Iguatu e Acopiara. O primeiro aldeamento indígena formou-se em torno de uma pequena elevação do terreno a margem esquerda do Rio Jaguaribe. Os povoadores do São Francisco vieram da Bahia, Pernambuco, Paraíba e outros lugares do largo do São Francisco. Muitos alcançaram o Rio Jaguaribe e se dividiram pelos afluentes do mesmo rio buscando terrenos férteis. Trouxeram consigo experiência de civilização consagrando-se assim também como fundadores de São Mateus.
O município está situado na região Centro Sul do estado e limita-se com Iguatu, Cariús, Tarrafas, Acopiara e Saboeiro. A distância para a capital do estado é de 407km e a cidade tem uma área de 869km²
PAISAGEM
A sua paisagem é rica em serras que são encontradas em quase todas as regiões do município, entre elas a que mais se destacam são as Serras de São Matheus, Mutuca, Coronzol, Santa Bárbara, Pelado, Verde e parte da Serra da Estrela. Segundo a divisão administrativa Jucás divide-se em 6 distrito: Sede, Poço Grande, Baixio da Donana, Mel, São Pedro do Norte e Canafístula. A maior concentração populacional encontra-se na zona rural, tendo como economia local, baseada na agricultura e na pecuária.
PONTOS TURÍSTICOS E FESTIVIDADES NO MUNICÍPIO
Podemos destacar como principal ponto turístico a Igreja Matriz de Nossa Senhora do Carmo, construída na década de 1700. Serra de são Matheus; Grutas de Nossa Senhora de Lourdes e do Padre Cícero; Balneário Barragem dos Padres, Barragem Crebilon Lima Verde na Sede e as barragens do Sítio Volta, Poço Grande e Pilões. Nas festividades, o destaque principal é a festa da padroeira Nossa Senhora do Carmo, realizada anualmente desde 1755 no período de 07 a 16 de Julho, é nesta época que recebemos visitantes de muitos Estados brasileiros, da capital e do interior Cearense. A festa da coroação de Nossa Senhora, acontece todas os anos no dia 31 de maio; as festas Juninas no período de Junho e a data da Emancipação do nosso Município,festejadas em todas as localidades do Município de 11 a 17 de Outubro,além de Vaquejadas , Rodeios e Festas de Padroeiros (as) nos Distritos, entre outras.
LENDA E CONSTRUÇÃO DA IGREJA
O primeiro padroeiro de Jucás foi São Matheus. Os poucos que habitavam na antiga São Matheus, desejavam fazer uma capela em homenagem ao santo, na várzea dos Crioulos, por ser mais plano. Então resolveram levar o santo para o local onde iria ser feita a capela. Mas para a surpresa de todos, o santo no dia seguinte amanheceu em cima da pedra, tentaram levá-la por três vezes mas o santo sempre voltava, então resolveram fazer a matriz no local onde se encontra. Em 04 de setembro de 1.731 foi dado o patrimônio para a capela de São Matheus de meia légua de terra, sendo dado por cosmo Ferreira da Silva. A Igreja foi construída e separada da freguesia de Icó, em 07 de dezembro de 1.755. A construção foi realizada em três etapas; a primeira do Altar-Mor e a Sacristia, a Segunda do corpo da Igreja e a terceira o erguimento das laterais e a torre, com duração de duas décadas. A nossa Igreja é sem sombra de dúvidas, um símbolo da arquitetura barroca. Hoje, verifica-se que o primeiro estilo sofreu algumas modificações. Foi instalado um relógio, que servia como orientação da população. Cento e setenta (170) anos após a construção da Igreja foi colocada a imagem de Nossa Senhora do Carmo. Tendo sido o seu primeiro Vigário, Pe. Anacleto Soares da Veiga e como principal Vigário Pe. João Sticker onde se destacou por prestar muito serviços para comunidade; atuando nos dias de hoje o Pe. Samuel Cavalcante de Araujo.
ASPECTOS ECONÔMICOS DO MUNICÍPIO
A economia do Município de Jucás é caracterizado pela agricultura, pecuária, comércio, extração de minérios, pesca, por suas pequenas indústrias e da própria Prefeitura.
destaca-se pela produção de milho, feijão, arroz, fava e mandioca, entre outras pequenas lavouras, além da horticultura em menor escala dos demais, mais com boa produção de tomates, pimentões, cheiro verde, etc. É neste setor que sem dúvida alguma vive a maior parte do nosso povo;
Possui pequenos rebanhos, que muito colabora com a economia do Município, na venda de leite, queijos e outros derivados, além da criação de bovinos e caprinos, trazendo inúmeros empregos as famílias do nosso município;
Tem como destaque principal a Prefeitura, que proporciona inúmeros empregos, e sendo um dos sustentáculos da vida de muitas famílias;
O comércio possui diversos Mercantis, Farmácias, Lojas de Material de Construção, Lojas de Construção, Butiques, Mercearias, Bares, Lanchonetes, Pizzaria e outros estabelecimentos, proporcionando as pessoas a possibilidade de emprego, este setor se destaca com grandes movimentos, especificamente no período de pagamento dos funcionários públicos, do pessoal das jazidas de minérios, das pequenas indústrias e do grande número de aposentados;
Possui as Jazidas dos Sítios Torto e Riacho Fundo, que empregam um grande número de pessoas, principalmente a Jazida do Sítio Torto que sempre esteve em atividade, enquanto a do Sítio Riacho Fundo esteve um longo tempo totalmente desativada.
Contamos com duas Cerâmicas,duas Madeireiras de médio porte, bem como de outras de pequeno porte, além de pequenas indústrias de confecção e artesanato em geral;
Muitas pessoas ainda vive exclusivamente desta atividade, pois possuímos diversas barragens as margens do Rio Jaguaribe, além de inúmeros açudes existentes na área rural do Município;
BANDEIRA DO MUNICÍPIO
Através da Lei municipal Nº 142/98, de 23 de outubro de 1998, aprovada por unanimidade pela Câmara Municipal e sancionada pelo gestão municipal, foi criada e oficializada a nova Bandeira do Município, com as cores, amarelo, azul, branco e vermelho, e as seguintes características: agricultura e pecuária, como principais fontes de renda, apresentando o Rio Jaguaribe que banha o Município; a Igreja Matriz de Nossa Senhora do Carmo, representando o nosso principal marco histórico; o Sol com o ano de 1823, representando a data da criação do Município de São Matheus; a Serra de São Mathues, representando o principal relevo, ficando todas estas características dentro do Mapa do Município, além das machadinhas, representando as tribos existentes na época e os anos de 1823( São Matheus, já especificado) e 1943, representando a data em que o município de São Matheus passou a se chamar de Jucás. A nova Bandeira do Município de Jucás foi escolhida através de um Concurso Público realizado pela Secretaria Municipal de Cultura, do qual apresentou como vencedor o Professor Luiz Gonzaga Leite sobrinho.
HINO DO MUNICÍPIO
Letra: Álvaro Correia de Araújo
Música: Cleia Cavalcante
Terra querida jucaense
És o primor dos filhos teus
A nossa vida te pertence
És orgulho de nós filhos teus
Oh!Jaguaribe majestoso
Sereno e calmo és nosso amor
Tu és gentil e valoroso
Nós te queremos com amor
Terra querida que tens no Carmelo
O alimento de amor e paz
Nós te queremos pois és belo
És nosso amor oh!Querida Jucás